Xi Jinping derrota Donald Trump
EUA chumbam.
Inquérito considera mais eficaz resposta da China à pandemia
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A maioria dos países considera que a China lidou melhor com a Covid-19 do que os Estados Unidos. Entre 53 países analisados, apenas três - EUA, Taiwan e Coreia do Sul - elogiaram a liderança da Administração Trump durante a pandemia.
Os números não enganam e a opinião mundial favorece a China relativamente à resposta à pandemia da Covid-19. Embora o novo coronavírus tenha surgido na cidade chinesa de Wuhan e a China Continental esteja de novo em alerta, receando uma segunda vaga, o país regista cerca 83 mil casos de infeção. Já os EUA são, atualmente, o país mais afetado no mundo - tanto em número de casos como em número de mortes - e registam mais de dois milhões de infetados pelo SARS-Cov-2.
Os conflitos diplomáticos entre a China e os EUA são já antigos mas, quanto ao combate à pandemia, a maioria das pessoas acredita que a liderança chinesa está à frente da norte-americana.
A análise, divulgada esta segunda-feira, revelou ainda que a maioria dos chineses pensa que os Estados Unidos têm uma influência negativa na democracia a nível global.
Uma investigação da Alliance of Democracies Foundation, em conjunto com a empresa alemã Dalia Research, revela uma insatisfação geral com a liderança de Donald Trump, nomeadamente durante a crise pandémica.
Das 124 mil pessoas entrevistadas, em 53 países diferentes, apenas um terço - principalmente de Taiwan, dos EUA e da Coreia do Sul - considera que os EUA responderam bem à crise. Contudo, mais de 60 por cento dos entrevistados disseram que a resposta da China foi boa.
De acordo com a investigação da Alliance of Democracies Foundation, organização liderada pelo ex-secretário-geral da Otan, Anfers Fogh Rasmussen, uma em cada três pessoas considera que não tem "democracia suficiente" no seu país.
Relativamente à influência global dos EUA na democracia no resto do mundo, "44 por cento dizem que têm uma influência positiva, 38 por cento diz que é negativa".
Contudo, "os países europeus continuam a ser os críticos mais fortes da influência global dos EUA, principalmente na Alemanha, na Áustria, na Dinamarca, na Irlanda e na Bélgica, onde a opinião geral é esmagadoramente negativa".
Contudo, "os países europeus continuam a ser os críticos mais fortes da influência global dos EUA, principalmente na Alemanha, na Áustria, na Dinamarca, na Irlanda e na Bélgica, onde a opinião geral é esmagadoramente negativa".
Questionados sobre a resposta da China e dos EUA à pandemia do Covid-19, "quase todos os países avaliam a resposta da China como muito melhor".
No que toca à resposta de cada país no combate à Covid-19, cerca de 70 por cento dizem estar "satisfeitos com a resposta do governo" do seu país, considerando ainda que este está a lidar "bem com a crise".
Os países mais insatisfeitos com a resposta do respetivo Governo à pandemia são o Brasil, o Chile, a França, o Reino Unido, a Itália e os EUA. Já os que, na maioria, estão satisfeitos são a Grécia, Taiwan, a Irlanda, a Austrália, a Coreia do Sul, a Dinamarca e a Malásia.
"A satisfação com a resposta do governo é quase tão alta nas democracias como nas não-democracias no geral (70 por cento e 74 por cento, respectivamente)".
Os países mais insatisfeitos com a resposta do respetivo Governo à pandemia são o Brasil, o Chile, a França, o Reino Unido, a Itália e os EUA. Já os que, na maioria, estão satisfeitos são a Grécia, Taiwan, a Irlanda, a Austrália, a Coreia do Sul, a Dinamarca e a Malásia.
"A satisfação com a resposta do governo é quase tão alta nas democracias como nas não-democracias no geral (70 por cento e 74 por cento, respectivamente)".
No entanto, "nos 53 países analisados, cerca de metade da população sente que o seu país aplicou a "quantidade certa" de restrições à população, enquanto 28 por cento acha que o governo "não fez o suficiente" e apenas 17 por cento pensa que foi "demasiado", lê-se no documento.
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